A fundoscopia sob midríase é um exame voltado para a análise da estrutura interna ocular. Ele registra aspectos da retina.

Há dois tipos de fundoscopia, a direta e a indireta. A direta é feita através da projeção de uma luz na retina e dessa forma obtém-se uma imagem ampliada da área 15 vezes maior.

A indireta fornece uma imagem com ampliação menor, mas com um campo visual mais amplo, evidenciando as extremidades da retina.

A fundoscopia sob midríase estuda toda a estrutura interna do olho, além de registrar aspectos da retina.

O exame é indicado para diabéticos, míopes, hipertensos e pacientes que realizarão procedimentos cirúrgicos.

Para a fundoscopia sob midríase a pupila do paciente será dilatada com o uso de colírio específico, permitindo que o oftalmologista visualize com clareza toda a parte do fundo do olho da pessoa e consiga avaliar o nervo óptico, a retina, os vasos sanguíneos e a mácula (localizada no centro da retina, que é a parte responsável pela visão do centro do olho).

O exame é feito com um aparelho denominado de oftalmoscópio, que vai projetar raios de luz no interior do olho, tornando visível toda a estrutura interna ocular.

A fundoscopia sob midríase é um exame simples, rápido (dura em média de 5 a 10 minutos) e indolor.

A fundoscopia auxilia no diagnóstico de diversas patologias oculares, como:

  •       Diabetes mellitus;
  •       Hipertensão arterial;
  •       Degeneração macular relacionada ao envelhecimento;
  •       Glaucoma;
  •       Câncer nos olhos;
  •       Hipertensão e hemorragia intracranianas;
  •       Doenças oculares ou sistêmicas dos recém-nascidos.

 

Devido a dilatação da pupila, é recomendado que o paciente vá acompanhado para o exame, pois a visão fica embaçada de 4 a 6 horas após a realização do procedimento.

Não há restrições quanto à realização da fundoscopia sob midríase.

O exame de fundo de olho pode ser executado em pessoas de todas as idades, desde bebês prematuros, até pessoas da terceira idade.

Em pessoas idosas o exame se torna cada vez mais importante, porque ele pode detectar o surgimento de degenerações oculares relacionadas à idade (DMRI).

Midríase é um termo técnico para se referir a pupila dilatada.

Quando esta área do olho atinge um diâmetro maior que 4 milímetros dizemos que estamos perante a uma midríase, que pode ser fixa ou paralítica.

A midríase pode ocorrer de forma provocada, com colírios para a realização de exames ou de forma orgânica, devido ao uso de medicamentos, drogas, intoxicação, entre outros. Ela pode ocorrer em um dos olhos ou nos dois.

Caso a pupila não retorne ao seu tamanho normal após algumas horas, ou após estímulo luminoso ocorra alguma contração, exames mais profundos precisarão ser realizados para investigar o motivo pelo qual as pupilas estão passando por esse processo de dilatação.